sábado, 28 de junho de 2008

Morena



Já sei F. que te vais roer de inveja, foi por isso mesmo que te liguei ontem a dizer que eu e o T. íamos arrancar para uma tarde de praia.

Morena na morena, é como tenciono ficar antes de ir de férias.

Foi uma tarde de fofoca e má língua, confesso que já me estava a fazer falta, e o T. é óptimo para isso. Faltou lá a K. Faltaram lá todos, até o T. que está em Bruxelas, onde o sol não brilha.

Faltou uma pessoa que ultimamente não me sai a cabeça, povoa-me os pensamentos, os sonhos, a pele...

Já sei onde vou de férias, ao fim de 10 anos vou voltar aos Açores. Vou matar saudades das férias com o meu Pai, mas (felizmente ou não, ainda não descobri) vou levar-te comigo...Acho que foi uma expressão que fizeste, fiquei presa nela e não consigo sair, é que nesse instante, nesse breve instante vi a tua alma...


domingo, 15 de junho de 2008

Manjericos...



Véspera de Santo António, estava uma noite fantástica, juntámo-nos todos na Graça para comer sardinhas no David, foram aparecendo, alguns disseram a outros que vinham e quando demos conta já somávamos 16 à mesa.

Gostei de os ter por cá, outra vez, todos juntos, só faltou o B. por estar no Algarve, estava com saudades de vos rever...A história do final da noite é diferente para todos...

Alguns foram para a bica (andaram várias horas a pé e acabaram a noite estoirados, bem feita que ninguém vos mandou ir!)

Os que ficaram na Graça arranjaram uma mesinha fantástica na esplanada, o PC foi buscar o petra lá a casa e ganhámos-lhes o jogo da sueca que já vinha de outro dia.

Talvez tenhamos ganho o jogo por força do equilíbio. É que eu e PC ficámos com os copos e a G e o C equilibraram as equipas. Ainda comemos umas entremeadas maravilhosas às 3 da manhã, ou não estivesse lá o PC, e uma fartura ás 4 (contra a vontade da G, claro).

Grande noite!

domingo, 8 de junho de 2008

Segunda Casa


Sempre que posso fujo para aqui.

Adoro os dias compridos a terminarem aqui, as tardes de folga a ler e a dormir ao sol, a maioria das vezes sozinha que também faz falta, os pés na areia, os comentários do dia seguinte..."Estiveste de férias?"

Não, não estive, estive no meu pequeno mundo.

Perdi a conta aos anos e às coisas que já vivi nesta praia, na morena e sempre no borda d'água.

Adoro este bar, é difícil encontrarem-me noutro lado, gosto de tudo aqui, do espaço, da comida, das bebidas, da música, dos empregados, com preferência para o Paulo que não é meu irmão de sangue mas é de coração, e do dono que de me ver durante estes anos já me conhece e deixa, sem que ninguém veja, que o petra invada um espacinho debaixo da mesa.

Nunca vou para o areal, chegam-me as cadeiras na areia e o chapéu de sol para quando já tenho a minha dose de bronzeamento, sempre que puder já sabem onde me encontrar...